15 de Julho de 2014 | fonte: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=203710
Junte aquele amor que só os animais são capazes de dar com alguns resultados descobertos recentemente pela ciência e você terá um aliado e tanto para a sua saúde. Quem já tem um bichinho de estimação pode até já saber disso, mas o fato é que, só agora, pesquisas médicas conseguiram comprovar que a sensação de bem-estar proporcionada pelos cães é uma dádiva e tanto para a saúde.
Nos últimos 25 anos, cientistas estudaram diversas hipóteses e dados para confirmar que o benefício trazido pelos cãezinhos é superior a meras alegrias momentâneas. A companhia de um mascote de quatro patas pode prevenir doenças respiratórias, melhorar a saúde das grávidas e até mesmo ajudar pessoas com autismo a superarem as suas dificuldades.
Seja porque enchem os donos de carinho a todo o tempo, saltitam de felicidade ao reencontrar aquela pessoa querida ou porque estimulam a liberação de boas substâncias no corpo humano, os cachorros podem ser, também, os melhores amigos da sua saúde. Confira 8 motivos que comprovam isso nas páginas seguintes:
1) Cães ajudam a combater o estresse
É sempre bom receber boas doses de carinho – afinal, quem não gosta de ser recebido com afeto e alegria em casa após um cansativo dia de trabalho? Acariciar um animal ativa o círculo de emoções presentes no corpo humano, gerando uma sensação de calma, relaxamento e bem-estar tanto para o dono quanto para o animal.
Isso ocorre porque, no momento da troca de carinho com o cachorro, os níveis dos hormônios responsáveis pelo aumento do humor são impulsionados: enquanto a concentração de cortisol (substância responsável pelo estresse) diminui, a ocitocina, a serotonina e a prolactina (ligadas ao bem-estar) aumentam.
2) Cães fazem muito bem ao coração
É isso mesmo que você leu: cães podem fazer maravilhas às pessoas que sofrem de doenças cardíacas. Segundo um relatório da Associação Americana do Coração, ter um animal pode reduzir o risco de enfermidades cardiovasculares e até mesmo o nível de colesterol presente no organismo. Isso porque quem tem um cachorro acaba cumprindo, pelo menos, 54% da quantidade de exercícios físicos recomendada pelos médicos.
3) Cães ajudam a manter a forma física
Pelo mesmo motivo que fazem bem ao coração, os cãezinhos também podem ajudar seus donos a terem uma vida mais saudável (afinal, os pets precisam sair para passear e, consequentemente, acabam por levar seus donos junto a si para aquela voltinha diária). Quem tem um cachorro possivelmente realiza caminhadas muito mais frequentes do que aqueles que não tem um animal - o que melhora a disposição, a forma física e o fôlego.
4) Cães tornam a gravidez mais saudável
Pelo mesmo motivo que ajudam a manter a forma física, os cachorros também ajudam as gestantes a se manterem saudáveis durante a gravidez. A Universidade de Liverpool, na Inglaterra, realizou uma pesquisa com mais de 11 mil mulheres na qual investigava os motivos que levavam essas grávidas a praticarem exercícios físicos. O estudo levou em conta informações como peso, altura, quanto tempo livre elas tinham por dia e a presença ou não de animais de estimação em casa.
A conclusão dessa análise mostrou que as mulheres que possuíam cachorro tinham uma chance 50% maior de atingir os níveis de exercícios físicos recomendados por dia para as gestantes do que aquelas que não tinham. Esse estudo também descobriu que um simples passeio com um cãozinho apenas uma vez por semana gera efeitos positivos na saúde da mulher que espera um bebê.
5) Cães auxiliam na luta contra a depressão
Diversos estudos indicam que o contato com os animais de estimação tem ação antidepressiva – justamente por liberar tantos hormônios considerados “bons” na corrente sanguínea. Como os cães são companheiros fiéis, leais e também ótimos ouvintes, eles acabam por afastar a sensação de abandono e solidão comum de quem sofre de depressão. Afinal, não à toa, foi criado um novo tipo de auxílio psicológico que tem crescido cada vez mais nos hospitais: a terapia animal.
6) Cães fortalecem o sistema imunológico dos bebês
Bebês que convivem com cães e gatos (mas especialmente com cachorros) são mais saudáveis e precisam tomar menos antibióticos do que as crianças que não têm contato com bichos. Isso foi comprovado por pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental quando fizeram um experimento com 397 pequenos. Os cientistas acompanharam o desenvolvimento dessas crianças do nascimento até que completassem um ano, monitorando a constância da convivência delas com animais.
O resultado dessa observação minuciosa mostrou que crianças que mantiveram contato frequente com bichos (principalmente com cães) tinham um sistema imunológico bem mais forte que as demais e bem menos chances de desenvolver alguma doença respiratória como asma ou alergias – além da menor necessidade de ingerir antibióticos.
7) Cães melhoram o relacionamento de crianças e adultos autistas com outras pessoas
O contato de crianças dos mais diferentes níveis de autismo com um animal de estimação pode interferir positivamente na relação social delas. Um grupo de especialistas em autismo do Hospital de Brest, na França, resolveu avaliar 260 autistas (de distintas idades) e concluíram que as crianças que passaram a ter um cachorro a partir dos 5 anos de idade se sentiam mais confortáveis na presença de outras pessoas e eram mais solidárias do que aquelas que não tiveram um convívio tão forte com os camaradinhas de quatro patas.
8) Cães amenizam a timidez
Ter um mascote por perto pode amenizar a vergonha que as pessoas mais tímidas sentem quando têm que se comunicar com pessoas que não conhecem. Para chegar a essa constatação, estudiosos da Universidade de Warwick, no Reino Unido, analisaram o comportamento de pessoas que se consideram tímidas em duas ocasiões.
Na primeira, os participantes da pesquisa foram às ruas realizar suas tarefas diárias sozinhos. Na segunda, saíram acompanhados de um animal. O que os pesquisadores observaram é que, nos dias em que os avaliados estavam com um cachorro, eles interagiram muito mais com as outras pessoas (especialmente com desconhecidos) quando comparado às ocasiões em que saíram sem a companhia de um cão.