18 de Outubro de 2017 | fonte: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-10-18/policia-fiscaliza-criadouro-de-jacares-apos-denuncia-de-maus-tratos.html
Rio - Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) fiscalizaram, nesta quarta-feira, o criadouro de jacarés Arurá, em Barra Mansa, no Sul Fluminense. Os agentes estiveram no local após receber denúncias anônimas de uma ONG, relatando que o ambiente estaria desativado e abandonado pelos seus proprietários.
A DPMA informou que 2 mil jacarés foram encontrados no local, que foi fechado pelos policiais. A polícia apura supostos crimes de maus tratos e poluição no criadouro. O veterinário Glenn Collard, um dos mais conceiutados do país, foi autuado pelo crime de maus tratos, mas seus advogados vão recorrer.
A empresária Nina Collard, que administra o criadouro Arurá com o marido, se diz indignada com as acusações. Ela rechaça veementemente que o estabelecimento, localizado na Fazenda Bonsucesso, em Barra Mansa, esteja abandonado e, muito menos, desativado.
“Se estivesse desativado, os animais tinham morrido. Lá estão 1,700 jacarés da espécie papo-amarelo. Houve realmente certo acúmulo de répteis porque há dois anos o único abatedouro de jacarés, que funcionava em Cachoeiras de Macacu, está fechado. Mas os tanques são amplos e ainda comportam a população atual”, defendeu-se Nina, ressaltando que os órgãos ambientais já liberam a volta do funcionamento do abatedouro, o que poderá ocorrer nas próximas semanas
.De acordo com Nina, dos 15 funcionários da propriedade, dois cuidam exclusivamente dos jacarés. “Eles têm o maior carinho e cuidados com os animais. A acusação, feita por duas mulheres de uma Ong que se diz defensora de animais, de possíveis maus tratos, é absurda e já estamos tomando as providências jurídicas cabíveis”, afirmou Nina.
Amigos do casal se disseram surpresos. “Só temos boas referências do criadouro, que inclusive sempre sai em reportagens especiais em diversos veículos de comunicação. Se os proprietários fossem desonestos, estariam abatendo os animais de forma clandestina, o que nunca ocorreu”, afirmou o dentista Luiz Pereira Alves.
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